sábado, 27 de maio de 2017

A mesma língua falada de formas diferentes

sábado, maio 27, 2017 5 Comments
Uns são do Norte, outros do Sul. Os fonemas variam mas a nacionalidade é a mesma. Português. Todos falamos a mesma língua, mas não da mesma maneira. O sotaque está presente na nossa nacionalidade e é, muitas vezes, confundido com incorreção.
Sotaque é uma forma particular do locutor pronunciar determinados fonemas num idioma. Assim, este é uma variante própria de uma região, etnia, sexo ou indivíduo e carateriza-se por alterações na entoação das palavras. Mas quantos sotaques existem, afinal? É difícil de definir um determinado número de sotaques. A língua portuguesa possui uma grande variedade de dialetos que vão desde a gramática à própria pronúncia. O sotaque açoriano é um dos mais conhecidos. E isto deve-se, em parte, ao seu isolamento que faz com que seja rico em vocabulário totalmente novo.
Para além do sotaque dos Açores, a diferença de pronúncias é bastante visível dentro de Portugal Continental. No Norte dizem “aloquete”, e no Sul “cadeado”. Depois há os sítios onde se usam ambos os termos, já que eles se expandem ao longo do mapa. Nenhum termo é incorreto, assim como nenhuma pronúncia. São marcas de linguagem que caraterizam determinada região e que, por esse motivo, não devem ser encaradas como erros. Erros gramaticais e sotaques são coisas diferentes. Determinado sotaque em nada altera o bom português.
Assim, é perfeitamente natural que no Norte se fale de uma forma, e no Sul de outra. A posição geográfica é um fator que influencia bastante a pronúncia de determinadas palavras e a existência de termos tão conhecidos para uns e completamente desconhecidos para outros. E não há mal nenhum nisso. A variedade de dialetos existentes em Portugal só contribuem para tornar a nossa língua mais rica e interessante.




Publicado em Repórter Sombra.


domingo, 21 de maio de 2017

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Somos Benfica e Somos Tetra!

quinta-feira, maio 18, 2017 4 Comments
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O coração acelera. Estamos quase a chegar aos 90 minutos. Os cachecóis estão preparados. As bandeiras também. O coração acelera cada vez mais. O corpo treme e os dentes cerram-se na ânsia de poder gritar "SOMOS CAMPEÕES"! 
E ouve-se o apito. O estádio vibra em conjunto. De um lado grita-se "somos tetra!", do outro pula-se como forma de libertar a tensão contida pelo jogo decisivo. Uns choram. Outros riem. Uns cantam, Outros dançam. Mas todos estão juntos numa coisa: no amor. Na paixão que nutrem por um símbolo. O vermelho invade as ruas num espetáculo visual único e abrasador. Canta-se à vitória, bebe-se à alegria e celebra-se ao orgulho. O orgulho que se sente por um clube. O orgulho que nos move. O orgulho que não se explica.
Amar é muito mais que celebrar vitórias. Amar é apoiar nas derrotas, é dizer "correu mal mas amo-te na mesma", é estar ali em todos os momentos desde o primeiro dia. Amar é união. E se a união faz a força então nós estamos aqui. Estamos aqui para ti, meu Benfica. No tri, no tetra e, se tu deixares, no penta. E estamos aqui porque te amamos. Porque és nosso. Porque só nós percebemos o quão importante és para nós. O teu símbolo que carregamos com tanto amor no nosso peito, o teu estádio que nos recebe sempre de braços abertos e as alegrias que nos dás que são tantas que nos enchem o coração. Tu és nosso e nós somos teus. 
Obrigada, Benfica! Sou mais feliz desde que te amo e mais realizada desde que te conheço. Hoje és tetra. Amanhã, poderás ser penta, quem sabe. Isso não é certo, nada é certo. Mas há uma certeza que trago sempre comigo: nunca caminharás sozinho. Assim como sei que a tua chama nunca nos falhará. 

terça-feira, 16 de maio de 2017

O Salvador de Portugal

terça-feira, maio 16, 2017 6 Comments
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Subestimaram-te, Salvador. O problema da sociedade é esse, sabes? Avaliam pelas roupas, pelos gestos, pelo que "parece" e não pelo que é.
Mas tu ganhaste. E ganhaste tão bem! E ganhaste porque soubeste amar. Não só pelos dois, mas por nós todos. E a tua vitória soube melhor que mel. Não só porque foi a primeira vez que ganhamos um Festival da Eurovisão, mas porque ganhou a diferença. Ganhou a simplicidade, a beleza, a graciosidade e o sentimento. Ai, o sentimento... Essa palavra tão forte, que toda a gente usa e que poucos sabem, realmente, o que é. 
Obrigada, Salvador! Mostraste aquilo que todos precisavam de ver: que não é aquilo que pensamos ver que importa. Não há uma regra para se ser vencedor. Simplesmente, não há regras, de todo. Não importam os estereótipos, não importa o que está ou não está na moda, não importa nada. O que realmente importa é sermos nós mesmos e pormos muito amor no pouco que fazemos. E tu pões tanto amor naquilo que fazes! E isso é o melhor exemplo que pode ser dado! É possível vencer, sim. É possível vencer mesmo quando te dizem que és estranho, que não tens postura ou que nunca vais conseguir. Tudo é possível quando avançamos sem medos. Tudo é possível se soubermos ir contra os preconceitos e o negativismo dos outros. E podemos vencer. Basta querermos. Basta sermos nós próprios e manter essa fidelidade. 
Obrigada, Salvador! Graças a ti, ganhou a verdade. Porque nunca ninguém foi tão verdadeiro em cima de um palco como tu. E que o teu exemplo sirva para tantos outros sentirem orgulho em si mesmos e naquilo que são. Porque nada nós poderá fazer conquistar mais vitórias do que sermos nós mesmos e amarmos o que fazemos. Mais orgulhosa do que ver Portugal conquistar a Eurovisão, só mesmo o orgulho que sinto em dizer que o Salvador Sobral é português. 



domingo, 14 de maio de 2017

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Parabéns, pai!

sexta-feira, maio 12, 2017 4 Comments


Parabéns àquele que está sempre lá independentemente de tudo. Parabéns àquele que nunca desiste de mim e de incentivar a perseguir os meus sonhos. Parabéns ao homem mais generoso e fantástico do planeta Terra. Ele é o meu pai e hoje completa 56 anos. Parabéns, pai! Que sejas sempre feliz e que eu esteja sempre ao teu lado para te amar incondicionalmente. 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Liberdade para respeitar os outros

quinta-feira, maio 11, 2017 1 Comments


Somos livres. E não há nada melhor do que a liberdade, é verdade. Todos nós discutimos e defendemos a liberdade de expressão mas não paramos para pensar no que essa liberdade acarreta realmente. E o ódio é uma dessas coisas.
Se somos livres de dizermos o que quisermos, temos de aprender também a ouvir. Afinal, o outro usufrui do mesmo tipo de liberdade que nós. E se somos livres, somos livres para tudo. Mesmo que isso implique odiar. O ódio existe e, por vezes, é-nos difícil lidar com ele. É difícil ouvir aquilo que não queremos, aceitar aquilo com que não concordamos e enfrentar aqueles que teimam em odiar alguma coisa que nós amamos. Mas a verdade é que a liberdade é isso mesmo. Ela não acarreta só coisas positivas. Também traz consigo determinados aspetos negativos e com as quais somos obrigados a aprender a lidar. Afinal, todo o ser humano é livre de dizer o que quer, pensar o que quer e fazer o que quer.
A questão que se coloca é que até a liberdade tem um limite. E mesmo nós sendo livres de fazermos o que quisermos, temos de ter a consciência que a nossa liberdade vai até onde começa a do outro. E, desta forma, é quase imperativo que respeitemos aqueles que nos rodeiam. Podemos dizer e fazer o que queremos, mas tendo sempre a noção de que há outras pessoas à nossa volta e que não podemos nunca interferir com a liberdade delas. E não, isso não significa que o ódio deixe de existir. Aliás, acho que é um dos sentimentos mais difíceis de extinguir. Mas se temos de odiar, odiemos. Odiemos livremente mas sem magoar os outros. Odiemos para nós. Odiemos para dentro. Gritemos que odiamos no cume mais alto da montanha. Mas façamos um esforço para respeitar aquilo que, lá no fundo, odiamos.

Somos livres? Somos! E que bom é ser livre. Todos temos sentimentos negativos dentro de nós? Claro! Faz parte da vida. Mas cabe-nos a nós usar a nossa liberdade da forma mais correta possível e gerir sentimentos negativos como o ódio é das coisas mais complicadas. E é por isso que eu acho que só nos sentimos realmente livres, no verdadeiro sentido da palavra, quando conseguimos ser mais fortes que o ódio que sentimos. E somos mais felizes. E somos pessoas melhores.


Publicado em Repórter Sombra.

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